Isso não foi por acaso. Nada é, na verdade. O fato d'eu ter passado duas paginas até encontrar essa pra poder enche-las de palavras que nem ao menos fazem sentido, não foi por acaso.
Penso em números infinitos de coisas para poder sintetizar de um jeito bonito o que sinto, mas o talento (bendito!) não surge.
Já tentei escrever da solidão que não possuo e dos amores infrutíferos que nem ao menos tiveram tanta importancia. Em vão. A busca não para. Nunca irá parar!
Sinto uma vontade de vomitar palavras na ordem exata em que quero vê-las. Sem futuro. O problema maior é esse uso eterno da 1º pessoa do singular. Com gramática, sem gramática, mascarada ou não, o eu nunca deixa de ser singular. E é dessa forma que me sinto: singular.
Quem dera fosse singular com um quê de importancia da 2º fase Modernista. Não. Não quero parecer injusta com a vida que tenho e nem com o que me foi dado. Não. Eu.. eu.. pessoa primeira.
A inconstancia,de uma forma ou de outra, aparece constante em mim. Se ao menos encontrasse perguntas pra o que nem mesmo pergunto. Acabou. Com nada. Só com traços que originaram formas que nem sabem que existem. Recomeço.
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